A brasileira Ana Paula Maciel presa na Rússia (Foto: © Dmitri Sharomov / Greenpeace) |
A forma de mobilização que a sociedade organizada encontrou para se posicionar a favor do protesto pacífico da Greenpeace e pela proteção do Ártico, foi a elaboração de uma petição pública online, de modo a aumentar a corrente de solidariedade para a libertação dos ativistas na Rússia, denominada “Libertem os 30”.
A Terra da Sabedoria abraça essa causa e
também cobra firme posicionamento do Brasil, tanto pela soltura dos ativistas,
quanto, em tempos de pré-sal, por uma política de Estado rigorosa para com seu
desenvolvimento sustentável.
O Brasil deve assumir papel relevante nas
tratativas diplomáticas junto a Rússia, uma vez que entre os 28 ativistas
presos no protesto pacífico no Mar Pechora, há a bióloga brasileira Ana Paula
Maciel, de 31 anos, ou lutar por uma brasileira que foi presa injustamente pode atrapalhar os planos financeiros do Governo Brasileiro com uma nação que já deixou claro não respeitar o planeta, as pessoas e as relações de diplomacia internacional?
Entenda
o caso:
Dois ativistas deram inicio a ação, ao subirem
em uma plataforma petrolífera do consórcio russo Gazprom, com o objetivo de
denunciar os danos ao Ártico, resultantes da extração de petróleo.
No dia 19 de setembro o Governo Russo expôs a
maneira equivocada com que vem conduzindo a situação desde o início, quando 28
ativistas da organização, acompanhados de dois jornalistas foram detidos pela
guarda costeira russa, que abordou um barco de bandeira holandesa em terras
internacionais, em cujas instalações estavam os membros da Greenpeace.
As mais recentes manifestações que eclodiram
nas principais capitais do globo trazem à tona o “Custo Mundo”, imposto pelos
que se querem proprietários da Terra e das decisões de espoliarem seus recursos
naturais, da maneira mais vil infligida por um sistema selvagem e egoísta.
Perceba que as únicas “armas” que o grupo
carregava eram uma câmera de filmagem e uma máquina fotográfica, logo são
absurdas as acusações iniciais vindas de Moscou, numa tentativa covarde de
criminaliza-los, ao identifica-los como piratas. Posteriormente, a Corte
Judicial russa decidiu pela substituição da acusação de pirataria por
vandalismo, o que ainda configura um absurdo, haja vista que apenas atenua a
realidade dos trinta ativistas, pois pirataria poderia levá-los a 15 anos de
prisão, já vandalismo pode valer sete anos atrás das grades.
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